segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011



Um final de semana para nunca ser esquecido

Simplesmente ir, era o que eu tinha e o que eu queria fazer. E fui. Sem pensar como seria depois, sem pensar como seria durante. E lá vivi sensações que nunca foram sentidas nem imaginadas. Foi como na música do Roberto "andar despreocupado sem saber a hora de voltar..." era ver o horizonte que estava ali nos esperando para ser visto, e um pôr do sol fantástico que nunca será esquecido.
Mas não era simplesmente o fato de estar num lugar fantástico e lindo de se ver. Era estar ao lado de quem se ama e sentir-se amada e totalmente realizada naquilo que estava vendo, sentido e vivendo.
Como se eu tivesse passado a vida toda me preparando pra viver aquilo com ele. Apesar de chegar a desacreditar que pudesse um dia sentir mesmo tudo isso...
Tudo foi tão lindo. Desde os planos, o contínuo carinho, as palavras, o silêncio, o amor, a chuva, o sol, a noite, a manhã, tudo conspirava e completava o que por si só é lindo- o nosso amor!
Se eu tivesse o dom de parar o tempo, sem duvida pararia naquele final de semana, que a chuva me acordou mais cedo pra ver, crer e contemplar o que eu tava vivendo. No fim de semana que o sol se fez presente para que nada nos faltasse, para que sentíssemos todas as sensações.
O difícil foi voltar, deixar aquele lindo sorriso, aquele abraço tão carinhoso, aquele beijo, aquele cheiro e todas aquelas sensações.



quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011


"Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo

Espero que o tempo voe
Para que você retorne
Pra que eu possa te abraçar
E te beijar
De novo"

Fazia muito tempo que eu não tinha vontade de sorrir para nada nem para ninguém, então era extraordinário que ele conseguisse assim perturbar meus lábios. C.F.A.

sábado, 12 de fevereiro de 2011


...Quanto tempo demora? - perguntou ele.
- Não sei. Um pouco.
Sohrab deu de ombros e voltou a sorrir, desta vez era um sorriso mais largo.
- Não tem importância. Posso esperar. É que nem maçã ácida.
- Maçã ácida?
- Um dia, quando eu era bem pequenininho mesmo, trepei em uma árvore e comi uma daquelas maçãs verdes, ácidas. Minha barriga inchou e ficou dura feito um tambor. Doeu à beça. A mãe disse que, se eu tivesse esperado as maçãs amadurecerem, não teria ficado doente. Agora, quando quero alguma coisa de verdade tento lembrar do que ela disse sobre as maçãs."

[O Caçador de Pipas]