sexta-feira, 10 de dezembro de 2010


Novas cartas para um novo e doce amor num caloroso dezembro.
E eu já não aguentava mais a tua ausência, precisava de qualquer sinal teu, nem que fosse telepático. Uma necessidade doida de ouvir, de ver você falar que não me esqueceu e que sente saudade de nossas conversas de todas as tardes.
Definitivamente não sei sentir vontade, ficar quieta e esperar uma resposta do além ou que forças sobrenaturais controlem a minha vida. Após ouvir- "nem tão longe que eu não possa ver, nem tão perto que eu possa tocar, nem tão longe que eu não possa crer que um dia eu chego lá", criei coragem e num ato quase insano peguei um celular qualquer e te liguei. Foi o melhor presente que me dei nos últimos tempos. Ouvir tua voz calma e doce depois de um dia de estresse e chateações fez carinho em meu ouvido, alegrou meu dia e me trouxe paz. Não ha como explicar o bem que me fizeste.
Infinitos quilômetros de distante e um infinito desejo de descobrir a fórmula do teletransporte e parar de vez de usar esses aparelhozinhos que amenizam a saudade mas não são modernos suficiente para acabar com ela. Consegues pensar se existisse o teletransporte, num só instante eu estaria com você do meu lado e durante as horas do dia que a solidão insiste em perturbar, desse problema eu me livraria pois num só estalar de dedos eu me teletransportaria e ficaria ao teu lado.

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